Simplesinha onde eu possa
Descansar minha beleza
Ouvir a siriema gritar
Pegar frutas no pomar
E pescar em uma represa
Quero ver água na fonte
Observar o horizonte
E tomar banho de cachoeira
Quero ver a tarde caindo
O sol lá no morro sumindo
Nascer a lua e as estrelas
A minha casa na roça
No meio daquela palhoça
É cercada de felicidade
É modesta, mas eu não
Troco por nenhuma mansão
Em qualquer grande Cidade
Lá tudo é bem singelo
Mas o dia é mais belo
E a vida tem mais sabor
O sol nasce brilhando
Pássaros acordam cantando
E o orvalho molha a flor
Quero sentir em meu rosto
Com muito prazer e gosto
O vento a embalar
No campo a plantação
E nascer em meu coração
A semente do lugar
Autor: José Nogueira Lima
16/06/2013
letrarabiscada@gmail.com
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